Estou botando muita fé neste blog. O tema da transitoriedade em oposição às presenças me entusiasma - pensar mais em rodinhas, menos em mobília. Pensar mais em termos de deslocamentos e de dobras do que em termos de baldrames e de pontos de apoio. Nem que trata-se de um quebra-cabeça nem de um prédio pronto com garagem e cobertura - mas de um terreiro onde todos os santos encorporam e desemcorporam. Porém acho que também não se trata de um mosaico: há muito mais do que um pouco disso e mais aquilo. E nem é que muita coisa é, é que tudo está inchado de possibilia, de potência, de poderes. Não há pedrinhas inertes, matéria prima: toda matéria é primadona.
Potências: por toda parte potências que repousam em outras potências. Como disse Armstrong uma vez: potência que chega ao ato mas sempre já de malas prontas para a próxima viagem. Potências estão inseridas no meio das coisas - as barrigas de nada que têm todos os entes. Ando me sentindo pan-disposicionalista: poderes, poderes, poderes e nenhuma determinação estável que sirva de berço explêndido para as possibilia. Potentia: por que aquilo que tem um apoio fixo teria mais direitos ontológicos?
Intestina
Acum 4 ani
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