miercuri, 7 mai 2008

Pergunta que quer ser vista (para tanto, meio fora de lugar)

Você acha que quando fala do vulto, do singular qualquer, Agamben trabalha com ou supõe essa distinção empírico/transcendental?

Un comentariu:

differance spunea...

Não acho. Mas podemos tentar entender o volto como sendo uma espécie de transcendental na nossa organização dos outros (tipo muro branco do significante, buraco negro da subjetividade na estrutura do rosto - afinal o volto é a rostidade que em algum sentido precede os rostos organizados em pessoas). Porém mesmo para Deleuze e Guattari a rostidade não é o ponto zero da experiência - em Agamben poderia ser aqui que aparece o aberto, antes mesmo de qualquer rosto.

Mas a distinção empirico/transcedental do empirismo transcendental é realmente curiosa: Kant jamais pensou em ter a experiência como condição de possibilidade do empírico (do juízo empírico). Eu ainda não pensei muito sobre isso mas é uma distorção interessante da idéia de transcendental. Distorções são as vezes geniais em filosofia.