Últimos da longa conversa de quatro meses com o Manuel. O tema da atualidade (um problema para quem acredita que o mundo é uma colecao de disposicoes) se imbrinca com o tema da singularidade. Estamos de volta aos prolegomenos a toda ontologia futura que venha antes ou depois de uma politica. Porque nao basta ser ontologia de potencias - nao basta fazer uma declaracao de intencoes nao-humeanas ou manter a fascinacao com mosaicos apenas de soslaio.
Uma ontologia das potencias pode ser uma ontologia de fardos (e de instancias que se indiscerniveis sao identicas). Pode ser uma ontologia fascista.
Sim, há as diretivas: como escapar disso. Mas estivemos pensando em um fator Nietzscheano em algumas ontologias que nao sao meras articulacoes de categorias - o fator que Lévinas deixa explícito. Qual é o fator que faz a diferenca? Um entrecategorial, um atencao ao sincategorema desviante, uma ontologia de mais de um plano. As ontologias (de potências) das tradicoes analiticas nao sao nietzscheanas. Nao se pode falar que o que falta é o movimento: nenhuma ontologia pode ser alérgica ao quadridimensionalismo. Talvez o devir. Talvez os pequenos deslocamentos (tipo pistaches sendo descascados): deslocamentos categoriais, pequenos nas dimesoes dos ajustes que os olhos fazem para enxergar o claro e o escuro.
Intestina
Acum 4 ani
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