marți, 5 august 2008

mania de explicação (de uma menina que, de tão curiosa, se meteu com a filosofia)

Essa foi só uma tentativa de livrar as potências de uma metafísica da identidade (ou de uma ontologia fascista). Potência não é uma identidade, um princípio totalitário, mas uma promessa que, não obstante, não é. Sozinha, claro que não é suficiente. Falta-lhe a política! Eu não abro mão dos des-locamentos. O "entre", para mim, não é a potência, mas o des-locamento, aquilo que, certa feita, eu disse que não é nem potência nem ato, mas o que destitui a potência da sua promessa e o ato da sua certeza - des-locamento como princípio da des-ordem. Nesse sentido, des-locamento é des-territorialização...
É sempre esse entre que sem dúvida dialoga, constitui e destitui territórios, que me fascina...

(linda a sua postagem sobre essa coisa de linhas de fuga e potência... gosto do diálogo - embate, polêmica - entre os seres)

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