marți, 7 aprilie 2009

Do 251 ao 256

251. Pólemos é e não é princípio, eclode entre as coisas abrindo-as de sua obviedade para fazer com que seja possível pensá-las.

252. Pólemos, espaço sem fronteiras, afundamento das formas no rio do devir.

253. Tarântula Mendes certa vez se diringindo a mim escreveu: "Do pólemos viemos ao pólemos retornaremos", certamente não queria ele dizer com isso que o pólemos é o alfa e o ômega, o princípio e o fim, mas antes o meio, onde as potências se inflamam e se consomem.

254. An-arché é repetição diferenciadora daquilo que lancina, incomoda, desmancha, arruína.

255. O pólemos é o palco da hybris esta por sua vez é a potência daquele que suporta o embate polêmico uma vez que para tanto se faz necessário estrapolar os limites impostos pelas convenções sociais, políticas e ontológicas.

256. O pólemos instaura uma horizontalidade que se diz do embate excessivo, conflito que implica a todos como uma maré alta que inunda a tudo no mesmo processo que as distingue e dispõe.

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